domingo, 29 de outubro de 2017

ANFÍBIOS

CARACTERÍSTICAS GERAIS:


 Foram os primeiros vertebrados a ocuparem o ambiente terrestre. Contudo continuam dependentes da água para sobreviver: sua pele não tem proteção contra o ressecamento, parte de sua vida pode ocorrer na água. São pecilotérmicos, incapazes de manter o corpo em uma temperatura constante. Além disso, possuem glândulas em sua pele de dois tipos: mucosas, que produzem muco, e serosas, que produzem veneno. Todo o anfíbio produz substâncias tóxicas. Existem espécies mais e menos tóxicas e os acidentes com humanos somente acontecerão se essas substâncias entrarem em contato com as mucosas ou sangue. Sua pele é muito vascularizada.


SISTEMA RESPIRATÓRIO:

Durante a fase larva fazem respiração branquial. Durante a fase adulta fazem a respiração pulmonar, porém seus pulmões são fracos então podem fazer a respiração cutânea, quando sua pele estiver úmida.

       SISTEMA CIRCULATÓRIO:


Sua circulação é fechada. É misturado o sangue venoso e arterial, assim a circulação é do tipo incompleta. Possuem dois átrios e um ventrículo.

SISTEMA NERVOSO:


Pouco desenvolvido.
Os olhos se situam dos dois lados da cabeça e é muito limitado o campo de visão binocular, isto é, aquele em que se superpõem as imagens dos dois olhos, determinando com precisão distâncias e relevos. A pupila, que dispõe de grande capacidade de dilatação, em algumas espécies apresenta-se como uma franja vertical, enquanto que, em outras, freqüentemente tem forma circular ou de coração;
Atrás dos olhos ficam as aberturas dos ouvidos, com a membrana do tímpano, mediante a qual são captadas as vibrações sonoras;
Os anfíbios dispõem, no palato, de um órgão olfativo especial, denominado órgão de Jacobson, com o qual detectam suas presas, e que é muito desenvolvido nas salamandras;

REPRODUÇÃO:


Acontece na água ou em terra úmida;
O macho atrai a fêmea pelo coaxar;
O macho e a fêmea se "abraçam" até a fêmea liberar os gametas e o macho também. O sapo, a rã e a perereca realizam fecundação externa. A salamandra e a cobra-cega realizam fecundação interna;
Os ovos não tem casca. São protegidos por uma grossa camada gelatinosa;
As larvas são denominadas girinos e permanecem assim até a metamorfose para o estágio adulto.

NUTRIÇÃO:


Os girinos se alimentam primeiramente da própria gelatina que os envolve e depois de algas e plantas aquáticas microscópicas.
São carnívoros na fase adulta. Alimentam-se de minhocas, insetos, aranhas, e de outros vertebrados;
 Os anfíbios possuem uma língua presa na parte da frente da boca que se desenrola e captura insetos durante o voo, sua língua é pegajosa, o que facilita a captura;
Seu sistema digestório acaba em coacla e produz substância capaz de dissolver o exoesqueleto dos insetos. Possuem estômago bem desenvolvido, glândulas como fígado e pâncreas.
A excreção é feita por rins. Sua urina é abundante e diluída;

GRUPOS DE ANFÍBIOS:

ÁPODES:


São as Cecílias (cobra-cega), anfíbios vermiformes, que não têm membros e que vivem enterradas, seus olhos são muito pequenos então usam receptores químicos para localizar as presas. Algumas espécies de cecílias são ovíparas e outras vivíparas, no caso das ovíparas as fêmeas cuidam dos ovos até o nascimento.

ANUROS:


São os sapos, rãs (As rãs "verdadeiras" possuem membranas entre os dedos dos membros posteriores (como num pé de pato)) e pererecas (A perereca possui nas extremidades de cada dedo pequenas almofadas adesivas que servem para se prender aos galhos), anfíbios que não possuem cauda e possuem estrutura de esqueleto adaptada para locomoção aos saltos.

URUDELOS:


São as salamandras e tritões, anfíbios secretam um veneno que as protege de predadores, As larvas nascem da fêmea numa corrente de água. Sofrem metamorfose, tornam-se adultas e perdem a capacidade de viver dentro da água, possuem corpo alongado, patas laterais e uma longa cauda.