domingo, 29 de outubro de 2017

SISTEMA ENDÓCRINO


Integração e controle das múltiplas atividades do organismo para que possa haver harmonia em conjunto, através de propagação química realizada por hormônios.
 As glândulas que produzem a secreção hormonal podem ser exócrinas (secreção liberada ao meio extracelular), endócrinas (secreção liberada na corrente sanguínea), parácrinas (secreção liberada à outra célula), ou anfícrinas (características endócrinas e exócrinas).
O controle geral é feito pela região hipotalâmica, e sofre em todo o organismo o mecanismo de feedback, seja ele positivo (favorece estímulo) ou negativo (favorece a inibição).

HIPÓFISE:


Responsável pelo controle da secreção de várias outras glândulas do sistema endócrino. Subdividida em adenohipófise (hip. anterior), e neurohipófise (hip. posterior).
A adenohipófise é responsável pela secreção de:
· Hormônio Somatotrófico (GH): crescimento ósseo e muscular, síntese proteica, etc.
· Prolactina: Estimula produção de leite.
· Hormônio Tireotrófico (TSH): estimula a tireoide.
· Hormônio Adenocorticotrófico (ACTH): estimula as adrenais.
· Hormônio Folículo Estimulante (FSH): estimula a maturação de gametas.
· Hormônio Luteinizante (LH): estimula gônadas.
A neurohipófise é responsável pela liberação de:
· Ocitocina: contrações uterinas e ejeção do leite mamário.
· Hormônio Antidiurético (ADH): estimula reabsorção de água pelos néfrons.

TIREOIDE:


A partir da estimulação por TSH, produz tiroxinas e calcitonina. As tiroxinas, assim como a calcitonina, tem função metabólica específica no organismo, mas também trabalha no feedback negativo do mecanismo de produção hormonal.
Hormônios
· T3 e T4: Elevam a taxa metabólica e estimula os processos de oxidação intracelular.
· Calcitonina: reduz a concentração de cálcio no sangue

PARATIREOIDES:


Produção do paratormônio (PTH), que possui ação na regulação metabólica dos íons cálcio e fosfato, que conferem relações com a excitabilidade de membranas, contrações musculares, coagulação sanguínea, etc.

PÂNCREAS:


Produção da secreção pancreática (sistema digestório) e da secreção de insulina e glucagon, hormônios produzidos pelas ilhotas de Langerhans.
· Glucagon: Estimula a quebra de glicogênio e eleva a glicemia.
· Insulina: Estimula a entrada de glicose nas células e sua conversão em glicogênio, reduzindo a glicemia.
Estes hormônios trabalham de forma conjunta, e que depende do intervalo de tempo entre refeições de um indivíduo.

ADRENAIS OU SUPRA-RENAIS:


Produção de glicocorticoides, mineralocorticoides e androgênios (a partir da região cortical); e adrenalina e noradrenalina (a partir da região medular).
· Glicocorticoides: estimula a produção de glicose.
· Mineralocorticoides: aumenta a retenção de água e sódio.
· Androgênios: define características secundárias masculinas.
· Adrenalina e Noradrenalina: definem o metabolismo nervoso de “luta ou fuga”, relacionados a alterações respiratórias e cardíacas.

GLÂNDULA PINEAL E ADIPÓCITOS:


Produção de melatonina, importante molécula reguladora de ritmos biológicos. A produção de melatonina está associada com o período de sono do individuo.

 ADIPÓCITOS:


Produção de leptina, molécula importante para regulação do apetite, gasto energético e metabolismo de gordura. A produção de leptina está relacionada com a sensação de saciedade.

PROBLEMAS DE SAÚDE:


· GH- Gigantismo, nanismo e acromegalia: desregulação da quantidade de hormônio produzido levando a maior ou menor crescimento de estruturas ósseas e musculares.
· Tireoide- Hipo e hipertireoidismo: desregulação da quantidade de hormônio produzido que acarreta em consequências metabólicas.
· Tireoide- Bócio: desregulação na quantidade de iodo, que gera complicação anatômica na glândula.
· Pâncreas- Diabetes mellitus: caracterizada por deficiência de insulina, gerando complicações celulares.
· Neurohipófise- Diabetes insipidus: característica por alterações renais.

SISTEMA NERVOSO

            O sistema nervoso humano é classificado em Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP), de acordo com sua anatomia e suas funções.

            SISTEMA NERVOSO CENTRAL: 

             O SNC é composto pelo encéfalo, localizado no interior do crânio e também composto por diferentes estruturas, e pela medula espinal, alojado dentro da coluna vertebral. E é responsável pelo recebimento e processamento de dados, controlando as funções corporais.

            ENCÉFALO:

         É constituído pelo cérebro, que comanda os movimentos voluntários e é o centro de inteligência, da consciência, do aprendizado e da memória; diencéfalo, dividido em tálamo, que recebe e reenvia informações sensoriais ao córtex cerebral e transmite informações à musculatura, epitálamo que regula os padrões de sono e vigília, e hipotálamo, responsável por organizar as emoções, temperatura corporal, pressão sanguínea e outras funções; mesencéfalo, que controla funções motoras; ponteonde as vias motoras se cruzam; cerebelo, responsável pelo equilíbrio e o bulbo, que controla funções automáticas.




            MEDULA ESPINHAL

        A medula é responsável pela condução de impulsos nervosos sensoriais e motores e pelo controle dos atos reflexos. Ao contrário do encéfalo, na medula espinal a massa branca é externa e a massa cinzenta, interna. A medula tem um formato em “h” e um canal central, preenchido pelo líquido cerebrospinal.  

SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO:

É responsável pelo recebimento de informações, sensoriais, provenientes do meio, ou motoras, provenientes do SNC. É formado por:

  GÂNGLIOS NERVOSOS:

Aglomerações de corpos celulares de neurônios fora do sistema nervoso central

 NERVOS:

 Feixes de neurofibras envoltos por tecido conjuntivo. Podem ser classificados em três tipos, de acordo com suas funções: sensitivos, que levam sinais captados para o sistema nervoso central, motores, que transmite impulsos do sistema nervoso central até os demais órgãos e mistos, que transmitem informações em ambos sentidos.
   Segundo sua origem, os nervos podem ser cranianos ou espinais. Os nervos cranianos se originam no encéfalo e enervam principalmente a região do rosto, enquanto os espinais se originam da medula.  

FUNCIONAMENTO DO SISTEMA:

Ao receber um estímulo do ambiente externo, esta informação é conduzida pelos nervos sensitivos ao sistema nervoso central, que interpreta e da uma resposta à informação, que será conduzida pelos nervos motores até o órgão eferente. Caso a resposta seja pensada, ou seja, seja uma vontade da pessoa, o ato é voluntário. Se não for, é um ato reflexo, como a contração de músculos lisos. Atos voluntários não respondem somente a um estímulo externo, mas também aos pensamentos elaborados no córtex cerebral.

DIVISÃO FUNCIONAL:

Além da divisão com base na localização de suas estruturas, o sistema nervoso pode ser classificado de acordo com suas funções. Assim temos o sistema nervoso somático, que controla os músculos estriados esqueléticos e é responsável pelos atos pensados e voluntários, como caminhar e escovar os dentes, e o sistema nervoso autônomo, responsável por atos involuntários, como o batimento cardíaco e o controle de glândulas. O sistema autônomo é dividido em dois subsistemas, o simpático e o parassimpático, que são responsáveis pelos mesmos órgãos, mas funções opostas.

PRINCIPAIS DOENÇAS: 

As doenças do sistema nervoso podem ser extremamente graves. Doenças degenerativas, como Parkinson e Alzheimer decorrem da morte de células nervosas e são progressivas, isto é, agravam-se com o tempo O acidente vascular cerebral é causado pela falta de oxigenação do cérebro que leva a morte de células nervosas, podendo deixar sequelas. Drogas também afetam muito o SN, gerando dependência e síndrome de abstinência.

SISTEMA RESPIRATÓRIO

ÓRGÃOS DO SISTEMA:

O sistema respiratório é formado pelos pulmões e vias respiratórias (Cavidades nasais, Faringe, Laringe, Traqueia e Brônquios).

FUNÇÕES:

CAVIDADES NASAIS:

Captam o ar do ambiente, possuem pelos para fazer a filtragem do ar e membrana produtora de muco para umidificar o ar. É rica em vasos sanguíneos para aquecer o ar.

ESTRUTURA DAS CAVIDADES NASAIS:

Septo nasal é uma estrutura formada por  osso e cartilagem que divide as cavidades ao meio.
Seio perinasal é uma extensão da cavidade nasal que se comunica com ela através de canal óstio
 Cornetos nasais são estruturas que promovem a filtragem, aquecimento e umidificação do ar inspirado, preparando o mesmo para chegar aos pulmões.

FARINGE:

É o órgão comum do sistema digestório e Respiratório, isso permite que o ar também possa ser coletado pela boca.

LARINGE:

Na sua extremidade superior está localizada a epiglote que fecha durante a deglutição. A laringe é a principal responsável pela fala, nela estão as cordas vocais. Ela é formada por cartilagem.

TRAQUEIA:

É um tubo formado por 15 a 20 anéis cartilaginosos. Ela é revestida por membrana mucosa que faz novamente a filtragem, umidificação e aquecimento do ar.

BRÔNQUIOS:

São duas bifurcações da traqueia que penetram nos pulmões, elas se ramificam em canais menores chamados bronquíolos. Eles levam o ar para os alvéolos dentro dos pulmões.

PULMÕES:

É um órgão esponjo situado na caixa torácica. Possui dois lados (direito e esquerdo). Eles são envoltos pela pleura, camada de membrana dupla. Internamente apresentam estruturas semelhantes a cachos de uvas que são os alvéolos pulmonares. Nos alvéolos é feita a troca gasosa (hematose), portanto são ricos em vasos sanguíneos. Os alvéolos pulmonares são revestidos por uma membrana muito fina que permite a passagem das moléculas de ar.

DIAFRAGMA:


É um musculo auxiliar do sistema respiratório, ele é a apomorfia dos seres humanos. É o principal músculo envolvido na respiração. Na inspiração ele se contrai e desce, aumentando o espaço dos pulmões. Na expiração ele relaxa e sobe, diminuindo o espaço dos pulmões. Participa na liberação da urina, fezes e vômito. Responsável por espirros e tosses.

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS:

As doenças pulmonares atingem grande parte da população, seja através de vírus e bactérias, por herança genética ou por atos inadequados para a saúde, como fumar. Podem ser caracterizadas por tosses, dores no peito, falta de ar, dificuldade para respirar, cansaço, entre outros sintomas. Algumas doenças podem ser tratadas e resolvidas por processos mais rápidos, outras possuem tratamentos complexos, podendo comprometer sua saúde e seu bem-estar, e até levar a óbito.

PNEUMONIA:

É uma infecção nos pulmões, especificamente nos alvéolos (local de trocas gasosas). Pode ser causada por vários microorganismos, incluindo as bactérias, vírus, parasitas e fungos. O Pneumococo é a principal bactéria causadora da pneumonia.
Devido a essa infecção, os alvéolos se enchem de muco e pus, impedindo que haja o funcionamento correto, ou seja, muitas vezes, o oxigênio não alcança o sangue, fazendo com que as células do corpo não funcionem corretamente
As complicações são mais comuns em pessoas de idade avançada ou crianças, mas tudo depende do estado se saúde anterior à pneumonia. (Para pessoas que já possuem um histórico de doenças cardíacas, o risco de complicação pode ser maior.)
Derrame Pleural: É a complicação mais comum. Ocorre pelo acúmulo de líquido entre as pleuras (membranas que revestem os pulmões).
Bacteremia: Uma grave complicação, decorrente do alcance das bactérias ao sangue, podendo fazer com que a infecção se espalhe por todo o organismo. Mais comum em bebês, quando a doença não é tratada a tempo.
SINTOMAS: (Muitas vezes, a pneumonia vem seguida de uma gripe. )
 Febre e suor;                     Tremores e calafrios;       Dor no peito;
 Respiração ofegante;       Falta de apetite;               Tosse com catarro esverdeado, marrom, ou com sangue;

TUBERCULOSE:

É uma doença infecciosa, causada pela bactéria “Mycobacterium tuberculosis”, que atinge os alvéolos pulmonares, o foco inicial da doença, e pode se espalhar para os nódulos linfáticos. Depois desse estágio, a doença pode se desenvolver também em outros órgãos, através da corrente sanguínea.
A tuberculose se dissemina por bacilos presentes no ar, expelidas por pessoas que possuem a doença, ao tossir, espirrar ou simplesmente falar. É altamente transmissível. Mas nem sempre esse primeiro contato significa a ocorrência da doença: muitas vezes, o organismo consegue se defender nesse primeiro contato, sendo assim, a pessoa infectada nem sempre chega a desenvolver a doença.
Tosse persistente, com catarro, ou sangue puro;
SINTOMAS:  
Febre;                                 Suor excessivo;                    Perda de apetite;
Perda de peso;                      Muita fraqueza e indisposição


BRONQUITE:

é uma inflamação dos brônquios (tubos que conduzem o ar vindo da traqueia até os alvéolos pulmonares, onde há a troca de gases). Existem dois tipos de bronquite: a aguda e a crônica, que se diferenciam pela duração e o agravamento das crises.
Bronquite aguda: pela inflamação, os brônquios ficam inchados e produzem um muco (catarro) espesso, tornando a respiração difícil, com uma tosse intensa e prolongada. A bronquite aguda ocorre mais durante a época de inverno, por meio de viroses. Porém, isso pode tornar a árvore brônquica mais sensível ao ar frio e a poluentes presentes no ar.
Bronquite crônica: A bronquite crônica é uma das doenças pulmonares obstrutivas crônicas. Conhecida como “tosse dos fumantes”, a tosse com muco não aparece somente na época de inverno, mas na maioria dos dias. Normalmente, quem possui a bronquite crônica é pelo efeito nocivo do fumo. Ocorre uma hipertrofia nas glândulas que são responsáveis por fazer o muco e a inflamação dos brônquios, limitando o fluxo de ar.           
   
SINTOMAS:
No início a tosse é seca; depois torna-se produtiva, com escarro, que se torna cada vez mais denso;
Desconforto no peito ao tossir ou respirar;                                           Febre;
Encurtamento da respiração;                                                                 Chiado no peito.
Nos casos mais graves de bronquite: ocorre a cianose, coloração azulada da pele e inchaço nos pés e pernas, decorrente das más condições de trabalho do coração.

ASMA:

A asma é uma inflamação crônica das vias aéreas, ocorrendo um estreitamento, que dificulta a respiração:
As vias aéreas são revestidas de mucosa brônquica, que está constantemente inflamada, por resultado do aumento da sensibilidade dos brônquios. E durante as crises de asma, essa sensibilidade aumenta ainda mais, estreitando as vias aéreas. Por isso, ocorre o chiado no peito, a tosse e a falta de ar.
A asma pode começar em qualquer idade e nem sempre dura a vida inteira. Alguns casos podem ser por herança genética; outros, por vírus e bactérias que causam infecções respiratórias, dentre outras causas.
Para quem tem asma, basta um “estímulo” para que elas reajam e entrem em “crise”: fumaça, alterações climáticas, poeira, mofo, atividades físicas, medicamentos, ingestão de determinados alimentos, pelos de animais, cheiros fortes etc.

SINTOMAS:
 Chiado no peito;                    Falta de ar;            Tosse – na maioria das vezes não tem expectoração, mas pode ocorrer;

ENFISEMA PULMONAR:

Os tecidos dos pulmões vão sendo destruídos gradualmente. Inicia-se pela destruição dos alvéolos, pois no local onde foi destruído, não ocorre mais as trocas gasosas. Portanto, a quantidade de oxigênio que circula no sangue diminui, resultando na falta de ar. E, com isso, os pulmões perdem a elasticidade, dificultando a saída de ar ao “inspirar”. O enfisema e a bronquite crônica, normalmente, acontecem em conjunto.
Há estudos que indicam que 90% dos casos de enfisema são causados pelo fumo, mas durante as primeiras fases da doença, a pessoa não percebe a mudança de respiração, pois quase não há sintomas. Porém, com o passar do tempo, a falta de ar será cada vez maior.
No início, a dificuldade de respiração acontecerá durante uma caminhada ou subindo uma escada, mas com o avanço da doença, as atividades diárias, como tomar banho, trocar de roupa, se tornarão muito cansativas.
SINTOMAS:
 Falta de ar;               Tosse e chiado no peito (no caso, quando há a bronquite crônica junto com o enfisema).

EDEMA PULMONAR:

Quando os tecidos dos pulmões acumulam líquido, caracteriza-se um edema pulmonar. Pode ser gerado após algum problema no coração, uso das drogas, alergias, uma pneumonia ou infecção. Além disso, o edema pulmonar pode acometer os pacientes que sofrem com problemas nos rins ou no fígado.

SINTOMAS:
Falta de ar;                                               Tosse;                                  Pressão alta;
Ansiedade;                                               Taquicardia;                        Dor no tórax.
TRATAMENTO:
O tratamento deve começar a partir do momento em que o problema é detectado, O paciente pode receber a ajuda de um tubo de oxigênio e em alguns casos de medicação específica.
Complicações das doenças pulmonares
1.Pneumotórax: é o acúmulo de ar entre o pulmão e a pleura (membrana que reveste o pulmão). Há uma grande dificuldade para respirar quando esse acúmulo de ar comprime o pulmão.
2.Derrame Pleural: é o acúmulo de líquido na cavidade pleural e esse excesso descompensa a ventilação por limitar a expansão dos pulmões

SISTEMA CIRCULATÓRIO

            O sistema circulatório, ou cardiovascular, é composto pelo coração, vasos sanguíneos e sangue, e é responsável pela oxigenação das células do nosso organismo e pelo sistema imunológico.

·         SANGUE:  

                     Menos da metade do sangue (45%) é constituído por células sanguíneas, como as hemácias, responsáveis pelo transporte de oxigênio, as plaquetas, agentes coagulantes, ou os leucócitos, também conhecidos por glóbulos brancos, responsáveis pela imunidade. O restante da composição é o plasma sanguíneo, formado por água, sais, proteínas, gases, nutrientes e excretas metabólicas.

§  Vasos Sanguíneos: 

            Os vasos sanguíneos são responsáveis pela condução do sangue ao restante do corpo, e classificados de acordo com suas funções e características:

ARTÉRIAS:

           As artérias conduzem o sangue proveniente do coração até as demais partes do corpo. Possuem três camadas: externa, formada por tecido conjuntivo, intermediária, composta por tecido muscular não estriado e a mais interna, cuja formação é de células epiteliais. São muito resistentes para aguentar a pressão sanguínea. As artérias se ramificam até arteríolas, que por sua vez se ramificam até capilares.

VEIAS:

                As vênulas são pequenas veias formadas pela unificação dos capilares após terem irrigado os tecidos. As vênulas então se concentram e formam veias, responsáveis por levar o sangue de volta ao coração.

·         CORAÇÃO:

                       O coração é formado pelo tecido muscular cardíaco, ou miocárdio, e está localizado entre os pulmões, no centro do peito, deslocado para esquerda. Possui 4 (quatro) cavidades: 2 (dois) átrios e 2 (dois) ventrículos. Abaixo, um esquema do fluxo sanguíneo no coração e no corpo:



Observa-se que o sangue oxigenado proveniente dos pulmões entra no coração pelo átrio esquerdo, circuito chamado de pequena circulação. O sangue é lançado ao ventrículo esquerdo, que o bombeia para o corpo através das artérias para oxigenar os órgãos. O sangue então volta até o coração pelas veias, agora não oxigenado. Ele adentra o coração pelo átrio direito, que o lança ao ventrículo direito, que por sua vez o bombeia aos pulmões, onde será oxigenado e repetirá o ciclo.

DOENÇAS:

As doenças do sistema circulatório são muito graves e podem levar à morte. Entre elas, a hipertensão, muito comum, principalmente na população urbana, pode acarretar à uma série de outros problemas e o infarto, caracterizado pela morte de células cardiovasculares em função da falta de oxigenação, pode levar a morte.

PIRÂMIDE ALIMENTAR

ESTRUTURA:


Na Pirâmide Alimentar, os alimentos são classificados em oito grupos, a saber:
Grupo 1 Carboidratos: arroz, pão, batata, massa, mandioca, cereais, etc.
Grupo 2 - Verduras e Legumes: brócolis, couve, repolho, abobrinha, etc.
Grupo 3 - Frutas: abacaxi, maçã, banana, caju, acerola, etc.
Grupo 4 - Leite e derivados: queijo, leite, iogurtes, etc.
Grupo 5 - Carnes e Ovos: peixe, frango, ovos, etc.
Grupo 6 - Feijões (Leguminosas) e Oleaginosas: feijão, soja, lentilha, grão de bico, castanhas, etc.
Grupo 7 Óleos e Gorduras: azeite, manteiga, óleo de soja, etc.
Grupo 8 - Açúcares e Doces: chocolate, sorvete, bolo, etc.
Além disso, são divididos em quatro níveis, são eles:
Alimentos Energéticos: Grupo 1
Alimentos Reguladores: Grupos 2 e 3
Alimentos Construtores: Grupos 4, 5 e 6
Alimentos Energéticos Extras: Grupos 7 e 8
A despeito da água não fazer parte da pirâmide alimentar tradicional, os nutricionistas recomendam a ingestão diária de no mínimo 2 litros.

 NOVA PIRÂMIDE ALIMENTAR BRASILEIRA:



O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (UEDA), esquematizou, em 1992 a primeira pirâmide alimentar. Embora os primeiros guias alimentares tenham sido criados nos anos 1970.
Vale lembrar que no Brasil, o primeiro gráfico foi criado em 1999. Estava baseado nos padrões alimentares norte americanos e, por isso, a nova pirâmide incluiu alimentos tipicamente brasileiros, como por exemplo, o caju, a graviola, a castanha do Pará.
Em 2013, o Brasil passou a ter uma nova Pirâmide Alimentar com diversas reformulações. Essa mudança esteve relacionada com a quantidade, o tipo e a distribuição dos alimentos, visto que a obesidade tem sido um problema recorrente e preocupante para os estudiosos.

A nova Pirâmide Alimentar propõe a diminuição de calorias (de 2500 para 2000 calorias diárias) e diminuição do tempo entre as refeições (a cada 3 horas). Ademais, inclui atividade física (30 minutos diários).

SISTEMA DIGESTÓRIO

O Sistema Digestório é responsável pela degradação de macromoléculas em moléculas absorvíveis, de forma a obter nutrientes do alimento. Esse processo ocorre devido a reações de hidrólise na presença de enzimas, responsáveis pela maioria dos processos de redução de tamanho das moléculas. O sistema digestório compreende regiões por onde passa o alimento, como a boca (onde se encontram também as glândulas salivares, língua e dentes), faringe, esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso, reto e ânus, além dos órgãos anexos ao trato, como fígado, vesícula biliar e pâncreas. 
O sistema digestório é responsável pela transformação de macromoléculas em micromoléculas absorvíveis, através de hidrólise e ação enzimática. 

Fazem parte do sistema digestório:

Boca:

· Processos físicos: Mastigação (dentição)
· Processos químicos: Insalivação (saliva)
· SALIVA: pH ≈ 7 (neutro)
PTIALINA (ou Amilase Salivar): AMIDO   MALTOSE
· Deglutição: Ingestão do alimento, que não atinge a traqueia por impedimento da glote.

Esôfago:

· Primeira região do sistema digestório onde evidenciam-se os movimentos peristálticos ou peristaltismo.

Estômago:

· Ação química do Suco Gástrico: pH ≈ 2 (ácido; presença de HCl)
· PEPSINA: PROTEÍNAS  POLIPEPTÍDEOS
· Muco: paredes estomacais estão recobertas por muco, impedindo sua degradação pelo ácido clorídrico.

INTESTINO DELGADO:

O intestino delgado é subdividido em duodeno, jejuno e íleo. A ação enzimática ocorre na primeira porção, o duodeno. Jejuno e íleo tem maior função de absorção. 
· Suco entérico:  pH ≈ 9 (alcalino)
· MALTASE: MALTOSE    GLI + GLI (glicose)
· SACARASE: SACAROSE    GLI + FRU (frutose)
· LACTASE: LACTOSE   GLI + GAL (galactose)
· PEPTIDASE: PEPTÍDEOS    AMINOÁCIDOS
· NUCLEOTIDASE: NUCLEOTÍDEOS     Fosfato, pentose e bases livres

FÍGADO:

Órgãos anexos ao sistema digestório, ou seja, alimento não passa pelo lúmen (interior) destes órgãos, mas secreções dos mesmos influenciam na digestão.
Fígado
Produção da bile. A secreção biliar é armazenada na vesícula biliar.
· Neutraliza o pH ácido estomacal
· Emulsifica gorduras

PÂNCREAS:

Secreção pancreática
· AMILASE PANCREÁTICA: AMIDO    MALTOSE, SACAROSE OU LACTOSE
· TRIPSINA: PROTEÍNAS    POLIPETÍDEOS
· LIPASE PANCREÁTICA: LIPÍDIOS    ÁC.GRAXO + GLICEROL
· NUCLEASES: DNA, RNA    NUCLEOTÍDEOS

ABSORÇÃO E FORMAÇÃO DE FEZES:

· Presença de vilosidades e microvilosidades.
· Intestino delgado
· Absorção dos vários produtos formados durante a digestão.
· Intestino grosso
· Absorção de sais, água e vitaminas; formação das fezes.

REGULAÇÃO DO SISTEMA DIGESTÓRIO:

I.                   Sistema Nervoso Parassimpático: estimula as secreções
II.                Sistema Endócrino

HORMÔNIO
PRODUÇÃO
AÇÃO
Gastrina
Estômago
Estômago; estimulante
Enterogastrona
Duodeno
Estômago; inibitória
Secretina
Duodeno
Pâncreas; estimulante
Colecistoquinina
Duodeno
Vesícula biliar; estimulante


 PROBLEMAS DE SAÚDE:

 Gastrite e úlcera:

 Inflamação das paredes estomacais, com frequência da presença da bactéria Helicobacter pylori; regulação alimentar é um dos principais métodos de prevenção.

 Apendicite: 

Inflamação do apêndice por retenção de restos fecais; quando muito inflamado, causa fortes dores e se faz necessária cirurgia.

Álcool:

Ingestão de bebidas alcoólicas afeta importantes órgãos do sistema digestório, como fígado, pâncreas e estômago. Em células hepáticas, pode causar lesões e evoluir para cirroses, que tratam-se de fibroses e formação de nódulos que prejudicam funções metabólicas e impedem a circulação sanguínea.

MAMÍFEROS


CARACTERÍSTICAS GERAIS:


Um dos mais diversificados grupos animais, o que permitiu uma grande dispersão pelo ambiente, os mamíferos são organismos dotados de duas principais características: presença de pelos e glândulas mamárias. Além delas, outras várias glândulas são encontradas, como sebáceas, lacrimais, odoríferas, etc.

CIRCULAÇÃO:


A circulação é dupla e completa, assim como em aves, e as hemácias são anucleadas. 

SISTEMA NERVOSO:


O aumento encefálico é outro importante destaque, que permite maior capacidade cognitiva.

SISTEMA REPRODUTOR:


Há uma inversão de fatores reprodutivos, onde a quantidade de prole é menor, mas o cuidado com ela é maior. O cio ou estro é presente nas fêmeas, assim como a estrutura placentária, órgão que nutre, elimina excretas e protege o embrião, e a presença ou ausência de placenta determina divisões importantes:

Mamíferos prototérios: 


Não possuem placenta e são ovíparos (botam ovos). Ex: ornitorrinco.

Mamíferos metamérios:


Vivíparos marsupiais. Ex: canguru.

Mamíferos placentários ou eutérios:


Possuem placenta e cordão umbilical ligando o feto à mãe. Ex: humano.mãe. Ex: humano.

                

Anatomia de mamíferos placentários
- Feto                                     - Placenta
- Útero    
    - Cordão umbilical  
 - Placenta